sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ESPERAR



A espera

É dos sentimentos mais estranhos que se deparam perante nós quando vamos de encontro a esta situação. Todos os cenários possíveis e imaginários passam pela nossa cabeça levando-nos a presenciar os estados mais excitados, repletos de conotação positiva, otimismo extremo, felicidade duradoura, mas também de evocar o mau, o negativo, a tristeza, a morte... Pode ser quase equiparada como a passagem repentina do Céu ao Inferno. Mas atenção, pois não é a mesma coisa. É raro alguém num determinado momento, conseguir viver essa experiência tão perturbadora, tão degradante para a condição humana. O insensível chora, o mais forte fraqueja, o mais corajoso acovarda-se, o poeta deixa de amar e a sua chama viva esmorece e extingue-se nos campos da solidão. É nessa altura que as questões irrompem por todos os poros pelos quais respiramos a vida. Todas surgem independentemente da estupidez que cada uma poderá acarretar. é como que o nosso cérebro descompensasse, buscando desesperadamente respostas, soluções para combater o impiedoso choque.
Quando estamos à espera que algo aconteça, é o momento em que não temos o nosso destino na mão. A vida resume-se a um caminho pelo bosque, onde, de tempos a tempos encontramos bifurcações, nas quais temos de decidir o nosso destino. Ou vamos por um, ou vamos por outro. Somos nós que decidimos. Mas quando esperamos por uma decisão, tome ela a forma que tomar, sentimo-nos pequenos, inseguros, desorientados. É o momento em que algo ou alguém vai decidir por nós. É o momento em que o nosso próprio destino nos escapa das mãos. Sintomatologicamente, o nosso corpo reage, das mais variadas formas que toda a gente já experimentou. A verdade é nua e crua: não podemos fazer nada... A não ser esperar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Complicada Demais



Complicada Demais



Se algum dia algo te lembrar
E a emoção tocar inteira a face do teu rosto
Não se envergonhe em dizer
Que o ciúme levou teu amor
E te afastou de vez de minha voz o teu silêncio
Não me deixou opção
Acreditei na força do teu querer
Mas o ciúme foi maior que você
Ressentimentos cegou minha visão
Aquele amor virou antiga paixão
Te aceito assim, complicado demais
Também sou assim, complicada demais
E já faz tempo que o tempo parou
Não envelheço a espera do teu amor
Se nos sentimos como a terra e o mar
E o desamor desfez um sonho lindo
Desse jeito feito uma nuvem no céu
Eu não queria mesmo acreditar
Que o ser humano tão sereno fosse assim
Um oposto afim de causar confusão
Eu estarei aqui esperando você
Se redimindo do teu erro pra ver
Teus olhos rasos decidido a voltar
Sem ter ciúme vem pra mim vem me amar
Te aceito assim, complicado demais
Também sou assim, complicada demais
E já faz tempo que o tempo parou
Não envelheço a espera do teu amor


Paula Fernandes



sábado, 13 de agosto de 2011

AMOR




Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Amor


Embora meu objetivo seja compreender o amor,e,embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração,vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo,e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PÁSSARO DE FOGO




Pássaro de Fogo


Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...